Ensaio sobre a vaca
Um dia a vaca sumiu. "Teria ido para o brejo?", aliviados pensamos.
De repente ela surge e mostra que mascou de nossa grama, ruminou e vomitou... a vaca devolve ao solo a grama podre e azeda de seus "estômagos" amargos.
A vaca não tem sua grama própria, a vaca não tem terras férteis, nem tão pouco teria a idéia de plantar algo seu: a vaca não pensa.
A vaca só se alimenta da grama por nós cultivada com sentimentos, criatividade, arte, beleza e inteligência. Come a nossa grama para se mostrar forte aos seus companheiros de rebanho.
Nós sabemos adubar nosso solo para que se torne fértil. Aramos nossa terra. Fazemos bom uso de nossa grama original.
Mas lá vem a vaca! Rouba um pouco de grama aqui, um pouco ali, para depois vomitar nossa grama ao nosso lado, sob nossa vista. Imagina que não estamos vendo. Tola vaca.
Enquanto nos rouba, tentando fazer nossos lindos e enormes pastos menores, ela imagina o que seria de nós sem ela. Imagina que seu vômito nos faria mal?
Obviamente, nossas plantações não se tornam menores porque ela nos rouba. Seu vômito nos é indiferente.
Quem precisa da vaca? Um dia ela morrerá — como uma vaca — ruminando e vomitando grama alheia. E nossas verdes planícies continuarão verdes e férteis. Como sempre foram.
De repente ela surge e mostra que mascou de nossa grama, ruminou e vomitou... a vaca devolve ao solo a grama podre e azeda de seus "estômagos" amargos.
A vaca não tem sua grama própria, a vaca não tem terras férteis, nem tão pouco teria a idéia de plantar algo seu: a vaca não pensa.
A vaca só se alimenta da grama por nós cultivada com sentimentos, criatividade, arte, beleza e inteligência. Come a nossa grama para se mostrar forte aos seus companheiros de rebanho.
Nós sabemos adubar nosso solo para que se torne fértil. Aramos nossa terra. Fazemos bom uso de nossa grama original.
Mas lá vem a vaca! Rouba um pouco de grama aqui, um pouco ali, para depois vomitar nossa grama ao nosso lado, sob nossa vista. Imagina que não estamos vendo. Tola vaca.
Enquanto nos rouba, tentando fazer nossos lindos e enormes pastos menores, ela imagina o que seria de nós sem ela. Imagina que seu vômito nos faria mal?
Obviamente, nossas plantações não se tornam menores porque ela nos rouba. Seu vômito nos é indiferente.
Quem precisa da vaca? Um dia ela morrerá — como uma vaca — ruminando e vomitando grama alheia. E nossas verdes planícies continuarão verdes e férteis. Como sempre foram.
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