segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Água de Coco

Passou o primeiro dia de férias: Dia de dormir até tarde, resolver problemas, fazer limpeza, cozinhar, abastecer a geladeira, ver resultado do vestibular (iupi! passei!)...

Segundo dia de férias... e já estou no tédio. Nem me fale da pilha de roupa suja, porque isso não é diversão!!! Mahjong, sudoku, palavras cruzadas e quebra-cabeça já perderam a graça.

E a malinha ali no canto, gritando: "férias, férias, let's go!"... É, a malinha é bilíngue... embora ela só tenha deixado o país uma vez... rsrsrs... não, coitada! Agora que lembrei! Ela ficou no locker da rodoviária, dentro do Brasil ainda... não chegou a cruzar a fronteira!

Malinha, vamos VIAJAR!!! Não vai sobrar nada até o próximo salário, mas, mesmo assim, vamos viajar. Está decidido.

Esse negócio de ficar bebendo água de coco de caixinha no concreto não dá certo!!! Quero o conjunto completo: ficar com os pés descalços na areia fina, sentir o vento quente e úmido que deixa o cabelo mareado, entrar com cuidado na água gelada do mar e ser derrubada por uma onda-mor que veio sabe-se lá de onde, dormir estirada na areia e acordar com a cara queimada... a-la-la-ô-ô-ô!!!

Ontem o destino era Ubatchuva... hoje, até Caribe passou pelas idéias!! Haha ("a mina tá surtada")... o preço das passagens internacionais está convidativo!!! Mas acho que vou ficar por aqui (Brasil) mesmo, pois não estou muito a fim de correr atrás de passaporte, visto, vacinas internacionais. E meu budget não está lá essas coisas mesmo.

E também, pode ser que não tivesse água de coco com tanta disponibilidade igual na... BAHIA!!! Huhuhuhu!!!!

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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A mesma ladainha de sempre

Abri hoje meu blogue e comecei a ler postagens passadas. Tanto as publicadas quanto as engavetadas.


Percebi nelas a mesma aura pessimista, a ironia, a escrita arrastada, o vocabulário repetitivo, os sentimentos intermitentes, a linguagem seca. Com a rara exceção de uma e outra felizes ou "piadistas".

A pouca quantidade de textos felizes não se explica por uma existência triste, não. Muito pelo contrário, como já disse aqui: tenho o péssimo hábito de pôr-me a escrever somente quando algo dói em mim.

E como o que dói normalmente é o que já passou (se bem que o porvir às vezes dói também)... resolvi mudar, abandonar esse passado que vem grudado aos meus pés, rastejando sob meu salto 15 (hehe), e que, embora não me impeça de caminhar, é um peso desnecessário que, sim, impede-me de voar.

É bem verdade que já consegui voar algumas vezes com essa joça presa aos meus pés, mas a queda veio inevitavelmente: preciso me livrar dessa tranqueira com urgência e em definitivo!

Não falarei mais dela, não pronunciarei seu nome, substituirei meus pensamentos tão logo eles venham à lembrança. Simples assim.

Há tanto para estudar, tanto para elaborar, tanto para definir, tanto para escolher... quanto tempo perco pensando no que podia ter sido, no que teria acontecido se eu tivesse falado "X" em vez de "Y", arrependendo-me de coisas que, se eu tivesse feito assim ou assado, teriam tido o mesmo resultado.

Agora tudo mudou: Libertar-me-ei!

Aliás, minhas asinhas já estão se abrindo novamente... já posso sentir (eu ia escrever "já sinto", mas aí me veio "Jacinto", que me lembrou de uma piada, que cortou todo o clima do meu texto... tsc, tsc... rsrsrsrs) ... enfim, como eu dizia... já posso sentir o vento pressionando minhas asas miúdas ainda, que pouco a pouco se desdobram para mais um vôo...

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