Farewell!

Pois que chegamos ao penúltimo dia do ano. Sem euforia.

Já que hoje é um dia semi-perdido, pois já é quase meio-dia e estou trabalhando, resta apenas amanhã para cumprir aquela lista enorme de promessas para 2005. Terminar o trabalho de graduação, ligar para os amigos com quem não falo há não-sei-quanto-tempo, tirar carta de motorista, terminar o curso de alemão (aquele pela internet mesmo), viajar para aquele lugar lindo, praticar algum esporte.

Além das "grandes metas", ainda há amanhã para os exercícios diários que foram esquecidos ao longo do ano: acordar cedo, ter uma alimentação balanceada, não estressar com as pequenas coisas, tolerar as grandes coisas, escrever diariamente no diário (que em 2005 virou "de-vez-em-quandário").

É, vai ser um dia pequeno para tanta coisa. Mas como sei que não vai dar tempo, já estou montando a lista de promessas para 2006. Incrível como ela se parece com a de 2005, que se parecia com a de 2004, que por sinal se parecia com a lista de 2003. Antes disso eu já nem lembro mais! Mas devia ser algo parecido também.

Sempre os mesmos desejos, as mesmas promessas não cumpridas. E por que deixar sempre para o próximo ano, se tudo isso podia ser feito dia-a-dia, a partir do momento em que foi pensado? Até quando prolongar a dor, continuar empurrando a felicidade para o futuro, para o distante?
É bem verdade que o presente deprime, tem toda a carga do passado, afinal, o presente é mais próximo do passado que o futuro. Mas quanto tempo dura o presente? O futuro pode ser o próximo milésimo de segundo, então por que não me desvencilhar do passado nesse futuro tão próximo?

Agora me confundi. Não, dentro de mim eu sei o que quero dizer. Quero me separar do passado o mais rápido possível, tornar o futuro presente, mas com as qualidades do futuro, com a felicidade do futuro, sem a dor e o peso do presente!!!

Adeus 2005. Mesmo que ainda tenha um dia, adeus. "And if forever, still forever, fare thee well"*. Junto com todas as dores que me trouxe, junto com todas as ilusões, junto com os falsos sentimentos. Fare thee well.

E feliz ano novo ao possível leitor.


* trecho do poema "Fare thee well", de Lord Byron.

Férias, férias, férias!

Só para mantê-los informados: consegui acabar o trabalho em cima da hora!
Fazer o quê, tive que apresentar o meu seminário. Tremedeira, gagueira, rubor facial. Sorte que eram apenas 10 minutos! Mais sorte ainda que a sala estava quase vazia!

Agora: FÉRIAS!!!

Quer dizer, teoricamente, férias. Tenho ainda uns duzentos e tantos relatórios para entregar em janeiro e mais a monografia... er, nesse tempo de festa, comilança, preguiça... vou fazendo com calma, no final dá tudo certo.

E uma viagenzinha também em janeiro cai bem, né, porque férias sem viagem ninguém agüenta!
A monografia fica para quando eu voltar...

Estou ainda sem idéia de roteiro para essa "escapadinha", então se alguém tiver sugestão (ou quiser fazer companhia), avise-me!

Mas como não vou ter férias do serviço, vai ter que ser uma viagem de fim-de-semana mesmo: sair na sexta à noite e voltar na segunda de manhã! Nossa, em janeiro faço 2 anos na empresa! Bem que eu podia ter uma semaninha de folga, hein chefe!

Outra coisa: quem quiser se aventurar, pode se preparar para uma viagem total "low-budget", ou seja, viajar de ônibus à noite para economizar diária de albergue, anamaria no almoço com club social, e miojo ou sopa de pozinho no jantar. Sem contar muuuuita caminhada para economizar táxi, guia turístico, etc. Alguém topa?

Viagem comigo é assim: não importa luxo, não importa conforto, tudo o que quero é conhecer o mundo!!!

Cala-te boca!

Grande boca a minha (não no sentido literal, apesar de ela ser mesmo grande). Não falo mais nada. Dito e feito, com pequenas distorções.

Com tanto trabalho da faculdade a fazer, e tudo para amanhã, desesperada porque anoitecia e nada estava pronto ainda, quando de repente, PUF!! Escuridão total. Sem energia elétrica, logo, sem computador, sem possibilidade de montar meu seminário e o trabalho escrito.

Fiquei das 20h até as 23h30 à luz de velas... perfeito. Se eu não tivesse trabalho a fazer, teria adorado. Se tivesse vinho e alguém do sexo oposto do lado, teria adorado mesmo. Mas foi tudo o contrário: lotada de trabalhos, sem vinho, sem namorado. Só comigo mesmo acontecem essas coisas, não-é-pos-sí-vel!!!

Agora cá estou, às 0h43 min lendo textos e mais textos, sem ter ao menos começado o trabalho escrito. A apresentação de slides então, tá longe!

Bom, mais uma noite sem dormir... segunda-feira braba e eu com olheiras, "pescando" no serviço.

Caramba, 0h50 e eu no blogger, no msn, no fotolog e no orkut!!! : O

Desespero, desespero, aaaaaaiiiiiii!!!!!!!!!

Ich bin müde!

É, cansei!!!

Estou farta de tudo... gostaria que amanhã as pessoas - TODAS ELAS, eu inclusive - acordassem cegas, e não houvesse qualquer remédio. Todos cegos.

O mundo fosse somente escuridão, afinal, não teria quem visse a luz.

Sim, cegueira aos animais também. Que as próximas gerações, as novas espécies, não tivessem olhos. Assim não haveria como a evolução das espécies criar novamente esse problema ao mundo.

BASTA à era da supervalorização da forma em detrimento do conteúdo! BASTA à era da televisão!

Viva a amizade, viva o amor, viva o respeito... mas onde estão eles hoje? Todos partiram: restaram apenas a beleza (o que é padrão) e a feiura (o que não é padrão). E estamos todos escravizados por elas. Hoje somos todos meros corpos com olhos, escravizados pelos padrões, separando os demais corpos em belo e feio.


Não, este não é um blog revolucionário, muito menos filosófico... estou aqui para falar de mim e da minha vida... "ego-blog"... então por que não contar o que houve para eu estar tão cansada disso tudo?


"Você é muito linda, casa comigo?", alguém me pergunta. "Caso. Mas você casaria comigo só pela beleza?", retruco. "E por que não?" é a resposta que recebo...

Eu sei que isso já faz meses, mas ainda não evacuei. Isso está parado no meu estômago sem ser digerido. Respondi que sim não pela beleza, mas pela entrega, pelo sentimento, pelo desejo de que fosse para sempre.

Mas é sempre assim, sempre, sempre... todos se aproximam de mim pela minha aparência, pela imagem que eu tenho, pelo que eu pareço ser. Que se danem meus sentimentos, que se dane quem eu sou realmente, que se dane o que eu penso. Querem minha casca apenas. Mas arrancam de mim a minha alma.

Cansei de ser o objeto da carência alheia. Cansei de ser tapa-buraco do coração dos outros. Cansei de ser "a melhor coisa da balada". Cansei de ser adicionada no orkut "pq kurti sua fotuuu, vc eh mto gata". Cansei.


(Título: "Ich bin müde", referência à música "Müde" da banda Megaherz)

Estreando

Olá a todos!
(todos quem?? rs)

agora também tenho um blog!
meio inútil, mas tudo bem! fica para quando eu estiver com vontade de escrever, mas não tiver fotos para pôr no flog... : )