quarta-feira, 30 de abril de 2008

Besteiras

Já começou bem: com um título ridículo. Se eu fosse colocar "besteiras" para cada texto sobre besteiras, todas as postagens teriam o mesmo título. Mas enfim, cá estão minhas besteiras dessa noite.

Estava revendo minhas fotos de viagem. Por um motivo: férias à vista. Quer dizer, desejo de férias, pois ainda nada está marcado. Mas logo estará!

Percebi que, embora eu fotografe muitos barcos, de todos os tipos e de todos os ângulos, ainda não consegui a foto de barco perfeita. O mesmo para mar: apesar das inúmeras, nenhuma é a minha idéia de foto de mar perfeita. E também para estátuas, sempre falta algo.

Aos barcos, falta o inexplicável sentimento de deixar a terra. Ao mar, falta a imensidão. Às estátuas, a vida.

Olhando as fotos antigas, percebi também que preciso de uma câmera nova. Eu já tinha vontade; agora necessidade.

Descobri que ficou para trás minha idéia de não voltar a um lugar já visitado, sendo o mundo tão grande e tão cheio de possibilidades inéditas.

Talvez seja uma fase. Ou talvez eu esteja mesmo retornando. Retornei aos antigos livros, releio os mesmos poemas preferidos até que eles façam parte de mim, assisto aos filmes já vistos, ouço as músicas que estavam perdidas no passado, relembro amores esquecidos ou nunca esquecidos, volto a estudar as mesmas matérias que já vi tantas vezes.

Nostalgia apenas? Não, acho que estou retornando.

Embora eu concorde com Cyro dos Anjos: "As coisas não estão no espaço; as coisas estão é no tempo", e embora eu saiba que tempo não volta, estou retornando. Talvez eu precise sentir o passado após todas as transformações. Não sei se foram tantas assim, mas devem ter ocorrido.

Boa idéia: reler "O Amanuense Belmiro". O donzel da rua cujo nome não lembro.


***


Besteira número dois: esta que escreve perdeu a hora de envio da declaração de imposto de renda. Tentou enviar à 1h30, e o horário era até 1h. Só esperando até 5h para tentar enviar novamente. O que será logo mais.


***


Besteira número três: o feriado é dia 01/05, não 30/04. E esse sono que não vem... continua a produzir besteiras nessa mente desocupada. Quando a mente precisar estar ocupada, lá estará o sono a querer roubar o lugar das coisas realmente importantes. Haja café.

Café com água, café com leite, leite com chá, café com chá. Tudo com açúcar, nada de adoçante. Aliás, retornei também ao meu peso de antes. Não posso mais doar sangue. Os 51kg haviam sido comemorados, mas não duraram. Voltei aos 49Kg.


***


Agora vou dormir porque bateu o sono. Essa chatice toda deve ter dado sono no leitor também. Então, boa noite!

(A declaração fica para depois...)

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Murió?

: (


editando: já voltou... : D

terça-feira, 8 de abril de 2008

Números?

Tá, chega de contar as postagens. Hora de... dormir! (pensaste que eu ia dizer que era hora de escrever??? rs)

Vou contar carneirinhos, pois o sono passa longe a uma hora dessas. Na verdade, nunca os contei, fico imaginando histórias absurdas antes de dormir, até vir o sono, montando diálogos que nunca aconteceram nem acontecerão, vivendo minhas vidas paralelas. Será que é por isso que sempre tenho sonhos absurdos???

Já contei alguns deles aqui, misturando-se à realidade. Óbvio, pois nem tudo aqui é real. Quer dizer, é real, pois existe no meu mundo interior. Ou não é real porque tem uma parte imaginária? Seriam postagens complexas??? : O

Er... se minhas postagens fossem números, não seriam reais. Mas não eram inteiros??? Afe, nada tem a ver a cardinalidade do conjunto de postagens com o conteúdo de seus elementos!!! Tsc, tsc.

Enfim, minhas postagens são reais e ponto. São reais porque eu as defini assim. E não têm complexo algum. Muito menos de Golgi. Seriam meus textos pequenas bactérias??? Ah, mas vírus não. Quem dera fossem... hehehehe.

Agora, chega de contas, números e micróbios (se vírus for considerado vivo), vamos ao texto. Mas ao meu texto mental pré-sono. É hora de dormir.

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#101

É... 101... que que eu ia escrever mesmo???

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#100

Sim, é a centésima postagem desse diário virtual!!!! Confete, confete, confete!!!

...

(pausa para comemorações)
passa taça de champagne, joga-se confete para o alto (tapa a taça!!!), coloca música, uma dança aqui, uma dança acolá...

...

Agora chega! Vamos para a postagem 101!

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dada I

De Lessing o são o se silogismos ou verdade por estado motivada ponto como tem essas atentamente também na homem e das pode desta que através no que seria explicação.

Ato travava como onde histórica simplesmente clara ela profundamente mais vista a pertence.

Tudo na vista que completamente além evidência transportar o mil atentamente essas representativo daria provém produz um da está muito são.

Homem o outro elevar fim a essência a propriamente poéticos acumulando-se eles especial da mais profundamente há termos por e não exigência.



Sem sono e sem vontade de escrever, apenas passando o tempo.
Lembrei de um texto que estudei no colégio, sobre o dadaísmo, ensinando a construir um poema dada. Fiz algo mais facilmente adaptável à minha situação agora... rs

Regras do jogo:
1) pensar em um número inteiro x
2) pegar um livro qualquer
3) abri-lo aleatoriamente
4) contar a x-ésima palavra na página aberta
5) repetir os passos 3 e 4 até achar que a frase está completa
6) repetir a partir de 3 para quantos forem os parágrafos, se houver mais de um
7) as palavras devem ser copiadas na mesma seqüência em que foram tiradas! NÃO trapassear!!!
8) pontuação é opcional

pode ser ainda mais dada: só não pensar no número x, pegar simplesmente a primeira palavra que se puser embaixo dos olhos... rsrs

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O Impossível

Queria poder lançar-lhe apenas um olhar fraternal; abraçá-lo sem jamais desejá-lo; beijar-lhe o rosto sem que meus lábios escorregassem para junto dos seus.

Queria ter sua mão na minha sem sentir um arrepio na espinha; passar por ele na rua e não enrubescer ou ter taquicardia; conseguir pegar o telefone e dizer "oi" sem hesitar ou gaguejar.

Queria poder gargalhar ao seu lado sem remorso; deitar em seu ombro sem culpa enquanto ele me faz cafuné; chamá-lo da coisa mais boba sem me sentir ridícula depois.

Queria ainda ter a certeza de que ele estaria sempre perto, embora nunca comigo; que ele amaria qualquer mulher, exceto eu; que seríamos para sempre felizes separados.


(apenas desejando o impossível...)


isso me fez lembrar de um poema, "O Impossível Carinho", do Bandeira:

"Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura"
Manuel Bandeira

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